quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Chá das 5 Especial: O VELHO BILL, AS FLORES E EU de Roberto Prado Parte Final

Hoje publicamos O final do conto O VELHO BILL, AS FLORES E EU de Roberto Prado. Segunda e terça publicamos as outras duas partes leia através do link.
21 – Pensei em ir embora quando, quando, quando – até me arrepia lembrar dessa parte – vi o espectro de Júlia. Mais branca do que me lembrava, pálida, translúcida, olhos fundos como um precipício, cabelos negros e longos como uma noite sem fim... – apelei, sei que apelei, fui longe na descrição! Mas ela estava acabada. Via-se que o casamento também não lhe fez bem. Aproximei-me dela sorrindo, era o primeiro sorriso da noite, eu estava guardando para uma boa ocasião, talvez quando eu encontrasse o Velho Bill, mas deveria improvisar, era por uma boa causa. Júlia... Ah! Júlia.... – suspirei tão fundo que ela acabou falando comigo antes que eu falasse com ela. – Beto! – falou sorrindo, fechei a cara. – Você ainda continua implicando com isso depois de mais de trinta anos! Você continua tão implicante quanto antes! Fechou a cara também. Estou vendo que tenho uma inclinação que é quase um dom divino de estragar qualquer encontro.
22 -  Como que para me provocar, perguntou: Como vai a, a, a, a... Esqueci o nome da sua segunda esposa – sim, só ela sabia do meu segundo casamento, muito embora ignore o terceiro –, acho que esqueci. Hermelinda (meu segundo dom é arrumar mulher com nome de gerúndio!), digo, Violeta! Ah! Isso mesmo, a Violeta... Como ela está? De cara amarrada respondi que não sabia. Me separei! Sinto muito – disse assim muito sem graça. Que chato dar um fora desses, não é? Não poderia ser pior. Como poderia ser pior? – vi que ela corou um pouco – o V.V. poderia me perguntar a mesma coisa. O que é que o V.V. tem a ver com isso? – Com uma calma anormal em mim expliquei que ele fugiu com a Hermelinda, digo, Violeta. Foram para Buenos-Aires... – menti, sempre achei que deveríamos fazer alguma coisa contra os argentinos, nada poderia ser pior que mandar aquele sátiro-priápico-egocêntrico e a minha ex-mulher para lá.
23 -  Como um fantasma Júlia sumiu e me deixou falando sozinho – ótimo- falei com meus botões. Estiquei o braço direito e voltei à luta. Gritei: À carga! – todos olharam para mim outra vez, estava começando a me divertir com isso, e sou inimigo de me divertir, e saí singrando aquele mar de gente atrás do Velho Bill. Passei perto de V.V., senti um impulso de perguntar por Hermelinda, digo, Violeta. E, como sempre, cedi aos meus impulsos.
24 – Grande V.V.! – disse quase gritando e chamando, dessa vez por vontade própria, a atenção daquela raça. Como vai essa bizarria? O sorriso amarelo dele valeu todos os anos que passei remoendo uma vingança. – Como vai a sua esposa, a, a, a, a, cara, acho que esqueci o nome dela. Os seus lacaios... – ele vive cercado de lacaios, V.V. era o único vivente bem-nascido da nossa rua, e vivia esfregando isso em nossa cara. Com o tempo passou a comprar amigos, seguidores e por fim descobriu que é mais barato comprar lacaios. Ele os tem aos montes. Capitalista dos infernos. Mas voltando ao assunto, os seus lacaios iam me cobrir de porrada, quando, magnânimo, V.V. disse bem alto para que todos ouvissem. – O nome da minha esposa é Violeta, digo,  Hermelinda. Como você pôde esquecer o nome da sua ex-mulher? – Do alto de minha indignação respondi-lhe que não entendia de hortifrutigranjeiro. Virei as costas e fui embora a tempo de escapar de ser socado até morte. Mas, por Deus! O que vejo lá na frente?
25 – O garçom estava, outra vez, do outro lado do salão. Só nesse momento me dei conta de que o miserável do organizador só havia contratado um garçom para servir nessa reunião. Isso estava me cheirando a vingancinha do Scorpion. Aposto que ele estava fazendo isso só para humilhar o seu penúltimo “sobrinho”. Ele sacaneia o garçom e eu fico sem beber... A vida é mesmo muito engraçada.
26 -  Olho o relógio. Já deve estar na hora de ir embora. Pelos cálculos que fiz antes de chegar aqui, a essa hora já deveria estar caindo de bêbado, brigado com todo mundo e sido chutado para a rua, mantendo o velho padrão autodestrutivo de sempre. Mas que nada, aqui estou sóbrio, mas coerentemente arrumando encrenca, assim, logo-logo, sou chutado para a rua. Eu sabia que isso aqui não ia prestar... Só quero ver aquele arranhão que o Tomzinho falou.
27 – Amanhã, quando eu acordar, vou escrever tudo isso. Ah! Eu vou dar nome aos bois! Essa história vai me dar dinheiro para pagar o divórcio da Almerinda, digo, Rosa.
FIM
Por Roberto Prado
O Velho Bill, as Flores e eu é um conto de Roberto Prado, escritor já publicou dois livros pela CBJE, tem seu blog ETC e Basta e é colunista do Folhetim Cultural.

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terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Chá das 5 Especial: O VELHO BILL, AS FLORES E EU de Roberto Prado Parte 2



Nesta terça publicamos a segunda parte do conto O VELHO BILL, AS FLORES E EU de Roberto Prado amanhã  publicaremos o final, ontem foi publicado a primeira parte, então atente se as postagens da faixa das 5. Este é o Chá das 5 especial.

Leia a primeira parte através do link

11 -  Aí começou a estragar a minha noite. Se tem uma coisa que detesto mais que meu nome, é o meu apelido. Detesto Beto, Betinho, Betão! Meu nome é Felizberto, com Z em vez de S. Aliás, o único Felizberto mal-humorado que a turma conhecia. Como se houvesse outro Felizberto com Z que eles conhecessem...
12 – Já no meu estado normal, fechei a cara e disse para o Scorpion quem era o Beto. Mas com aquele tamanho ele não se preocupa com meu mau-humor ou o de qualquer outra pessoa... Tapinhas nas costas. Como-vai-a-vida-o-que-tem-feito e por aí vai. Claro que não poderia faltar aquela maldita pergunta.
13 – -Como vai a sua esposa? A..., a..., esqueci o nome dela... – Margarida. Menti, o nome dela era Faustina. Onde uma mãe arruma um nome desses? Isso mesmo, como anda a Margarida? Mudou-se. Agora vive na Europa. Europa?? Como foi isso? Separaram-se? Sim. Faz uns dez anos. Mas o que ela faz na Europa? Aliás, em que país ela está? Deixa adivinhar... Portugal. Vocês sempre quiseram viajar para lá, não é? Não! Na verdade ela está vivendo na Romênia. Na Romênia? Mas como ela foi para lá? Está estudando? Bolsa de estudos, não é? Não!- respondi prontamente. Ela fugiu com um cigano e agora aquela desgraçada deve estar sequestrando crianças, batendo carteira e lendo mãos...
14 – Com isso a minha noite azedou de vez. Quem me conhece, os amigos recentes, sabem que não falo de casamento. Assunto tabu. Proibido. Casamento, futebol, religião, política, estanhager. Não se comenta isso perto de mim! Que droga! Eu sabia que não deveria ter vindo. Mas de vingança perguntei quem era o rapazinho bonitinho de vinte e poucos anos que estava com ele. Já adivinhava a resposta. – Meu sobrinho. Desde nossa juventude era sempre essa a resposta. Imaginem de onde vem o apelido Scorpion?
15 – Cadê o Bill? Cadê o Bill? Lá está o garçom. Como uma nau em um mar revolto e tempestuoso, estico meu braço direito e vou singrando naquele mar de gente. Aproximo-me do garçom, estico meu braço, que deve ter um metro e pouco, estico meus dedos longos de poeta & cronista mundano e, faltando milímetros/segundos, uma mão fria e pegajosa puxa meus dedos de poeta & cronista mundano, junto com meu antebraço, braço e resto desse corpo sedento de uísque. Mentalmente disse: - Até logo Bill. Assim que der, eu volto. Bye-bye...
16 – Viro sobre os calcanhares, torcendo e pedindo ao meu Padroeiro São Peregrino Laziosi que não fosse V.V., que não fosse V.V. E abrindo os olhos lentamente vejo o gordinho careca que pegou a chave de meu carro. Veio explicar que havia um risco na porta da frente que ia até o porta-malas, dava volta e voltava até o capô, fazendo um estranho e bizarro zig-zag. As suas mãos tremiam, e jurava-me que nada tinha a ver com isso... Pelo tremor das suas mãos reconheci o velho, e como estava velho!, Tomzinho de minha juventude. Apaziguei-o explicando que eu comprei o carro com aquele arranhão mesmo; que ele, o arranhão, emprestava-lhe um certo charme pós-moderno sem desdenhar um certo apelo, um certo chamado à arte de meu Mestre Hieronimus Bosch. Os olhos do pobre coitado quase saltaram das órbitas.
17 – Agora eram seus lábios que tremiam. Ele balbuciou, sim balbuciou... Sempre escrevi balbuciou, mas nunca antes alguém havia balbuciado na minha frente. Estou grato a ele por isso. Não lhe falei isso, não! Aquele miserável mercenário seria capaz de me cobrar por isso. Agora foi a minha vez de perguntar: - E aí, Tomzinho, como vai a, a, a... Essa também foi a minha vez de esquecer o nome da mulher dele. Detesto essas festas, já falei isso antes? Ah! Velho Bill, o que não faço para estar com você...
18 – Tomzinho tremeu outra vez. Comecei a temer pela sua saúde. Será que além de gordo e careca estava com a doença de São Guido? Passou as mãos pela cabeça, talvez esperando encontrar algum cabelo por ali ainda. Ou talvez fosse só cacoete! Respirou fundo, e tremendo ainda mais (sim, ele deve estar doente mesmo) me explicou que largou a mulher. Foi traído! Traído! Gritou. Outra vez as pessoas olham para mim. Devem estar confirmando a má impressão que elas têm a meu respeito. Sou mesmo um arruaceiro.
19 – Com as mais baixas intenções convidei-o a tomar um uísque comigo, assim quem sabe o garçom não me serviria um também. Debalde! Nenhum de nós dois foi servido e as outras pessoas agora se afastavam de mim, talvez me considerando um arruaceiro e socialista. Haja vista que Tomzinho, como Valete, não fora convidado. Vejam a minha situação, mal visto e mal servido. Mas voltemos à desgraça dele. Explicou que depois de três anos de casado e dois filhos descobriu que a mulher o traia... Um dia chegou em casa mais cedo e... – já via aí o velho clichê, ela na cama com outro, o outro sai correndo, pula janela, etc,etc,etc – vê a mulher no banheiro – oba, mudou o cenário, mas continua o clichê – tingindo os cabelos – que anticlímax! Tremia agora convulsivamente. - Tingindo o cabelo, Beto! – pronto! o maldito apelido a me assombrar outra vez. – Você se lembra que só me casei com ela por ser loira, por ser loira... – de que adiantava agora dizer-lhe que todos nós sabíamos que Marta era loira oxigenada? Só faria o pobre diabo sofrer mais. Mas a natureza humana é mesmo mesquinha. – Tomzinho, todo mundo sabia que a Marta era loira-falsa. Até “os peixinhos a nadar no mar” da música do teu xará (Tom Jobim, caso ainda paire alguma dúvida no ar) sabiam...

20 – Saindo em disparada para a rua, ele passa pelo garçom e rouba o copo de uísque que, tenho certeza, vinha em minha direção. Desgraçado! – gritei a pleno pulmão. E olhando para as pessoas que já não tiravam mais os olhos de cima, gritei ainda mais alto: - Você vai pagar pelo arranhão na lataria do meu carro. Vai pagar. Enfiei as mãos no bolso da calça e voltei para o meio da massa humana, camuflado; ainda conseguiria pegar o maldito copo de uísque, nem que tivesse que matar a metade daquelas pessoas. Vi o garçom, fui atrás dele, segurei-o pelo colarinho do fraque e o sacudi, sacudi, sacudi até que o Scorpion apareceu para me apartar. Não sabia que o garçom já tinha  sido “sobrinho” dele. Quase apanho daquela monstruosidade.
Continua...
Por Roberto Prado
O Velho Bill, as Flores e eu é um conto de Roberto Prado, escritor já publicou dois livros pela CBJE, tem seu blog ETC e Basta e é colunista do Folhetim Cultural.

VI Antologia de Poetas Lusófonos

INSCRIÇÕES ATÉ DIA 15 DE JANEIRO DE 2014 
(caso já tenha recebido este email e/ou já se tenha inscrito, não o considere)
 
Exmo(a). Sr(a).,
Venho por este meio informar que as inscrições para a VI Antologia de Poetas Lusófonos terminam a 15 de Janeiro de 2014. A data foi adiada um mês devido ao tempo natalício que vivemos no presente mês. 
 
Depois do sucesso das Antologias de Poetas Lusófonos anteriores, a Editora Folheto Edições & Design com o apoio institucional de várias Associações, Academias e Instituições dos Países Lusófonos, entendeu lançar o regulamento para a VI Antologia de Poetas Lusófonos com o intuito de continuar a promover a Poesia e os Poetas dos Países Lusófonos, assim como promover um elo de ligação entre todos os Poetas da Língua Portuguesa, neste momento em 22 países.
Segue, por isso, em anexo, o regulamento e ficha de inscrição para a VI Antologia de Poetas Lusófonos.
Caso não consiga abrir o formato PDF a pedido enviarei em word.
 
Aceite os meus agradecimentos antecipados pela atenção dispensada.
Atenciosamente,

PRIMEIRO TROFÉU LITERÁRIO "FALANDO DE AMOR" 2014


1. Consideram-se admissíveis a concurso os escritores e poetas que, independentemente de sua nacionalidade, enviem textos em língua portuguesa com o tema AMOR, sendo plenamente aceito qualquer tipo de amor demonstrado no texto entre seres humanos e também o amor religioso/de crença, assim como o amor com relação ao bichinho de estimação/à terra natal etc.

2. As inscrições iniciar-se-ão no dia 6 de janeiro de 2014 e se findarão no dia 2 de fevereiro de 2014 (prorrogáveis até o dia 16 de fevereiro do mesmo ano, se o número de inscrições se mostrar insuficiente), sendo que o resultado tem previsão de publicação para o dia 21 de fevereiro. De qualquer forma, a previsão é de enviar a premiação até o dia 28 de fevereiro de 2014.

3. Cada escritor(a) poderá enviar até 5 (cinco) textos em prosa e/ou até 5 (cinco) textos em verso, além do currículo literário de até 15 linhas e do endereço com CEP para o envio da premiação para  reinodosconcursos1@gmail.com, sendo que a taxa de inscrição por texto é de R$15,00 e deve ser depositada no  Banco ITAÚ, na conta corrente n. 14.906-8 da agência 6134.

4. É importante que se preencha o campo assunto com o seguinte: INSCRIÇÃO NO PRIMEIRO TROFÉU FALANDO DE AMOR. Isto facilita deveras o trabalho do receptor das inscrições.

5. Não é obrigatório que os textos enviados sejam inéditos, desde que não tenha havido cessão de direitos autorais para outrem em virtude de concursos literários ou livre disposição qualquer.

6. Uma vez que o(a) escritor(a) participar deste concurso, estará aceitando a decisão soberana e irrecorrível do júri no que concerne a dirimir dúvidas ausentes deste regulamento.

7. Não será devolvido o valor no caso de desclassificação dos textos.

8. Até o dia 2 de fevereiro de 2014 deverá ser enviado o comprovante de depósito digitalizado, fotografado ou através de seus dados digitados.

9. O(a) concorrente é plenamente responsável pela veracidade das informações prestadas e pela eventual prática de plágio total ou parcial, sendo que tal prática acarretará a desclassificação imediata do(a) concorrente, sem prejuízo das sanções penais e cíveis cabíveis.

10. Serão premiados os vencedores por categorias prosa e verso, da seguinte forma:

- troféu para o primeiro lugar geral no concurso.

- primeiro lugar: medalha de ouro personalizada para o concurso + certificado + divulgação do texto no site reinodosconcursos.com.br + entrevista por email a ser publicada no mesmo site.

- segundo lugar: medalha de prata personalizada para o concurso + certificado + divulgação do texto no site reinodosconcursos.com.br + entrevista por email a ser publicada no mesmo site.

- terceiro lugar: medalha de bronze personalizada para o concurso + certificado + divulgação do texto no site reinodosconcursos.com.br + entrevista por email a ser publicada no mesmo site.

- menções honrosas a critério do júri do concurso.

11. Importante é dizer que este concurso NÃO VISA À CONFECÇÃO DE ANTOLOGIA e que não haverá cessão de direitos autorais em favor do concurso.

12. A comissão julgadora será composta por membros ligados à literatura brasileira e atuantes na mesma cena.

13. Considerar-se-ão no julgamento: correção de linguagem; beleza das imagens poéticas (no caso da categoria “poesia”); originalidade; criatividade; coesão e coerência.



Niterói(RJ), janeiro de 2014.

NOVOS CONCURSOS LITERÁRIOS NO SITE‏

Há novos concursos no site www.reinodosconcursos.com.br. Estão na aba CONCURSOS ARTÍSTICOS DE 2014.

NOVIDADES DA SUÍÇA!‏ Varal do Brasil

   

2013, Salão do Livro de Genebra

Olá pessoas amigas!

O inverno segue por aqui bastante clemente: temos visto o sol com frequência, céu azul e temperaturas agradáveis. Dá para pensar que ele, o inverno, está terminando, não começando...! Então vamos aproveitando, pois não se sabe o que ainda vem por aí!

Nossas atividades continuam firmes:

- As inscrições para o 28º Salão Internacional do Livro e da Imprensa de Genebra continuam abertas. Há duas modalidades de participação:

- Estando presente para autógrafos e
- Somente enviando os livros (nós representamos o autor).
Inscrevendo-se em qualquer uma das modalidades você fará parte de nosso catálogo.

Não perca a oportunidade de ter seu (s) livro (s) numa das mais prestigiadas vitrines literárias da Europa! Peça as informações através de nosso e-mail varaldobrasil@gmail.com

- As inscrições estão também abertas para o concurso literário internacional II PRÊMIO VARAL DO BRASIL DE LITERATURA. O regulamento e ficha de inscrição seguem aqui anexados!
Podem ser inscritos textos infantis, crônicas, contos e poesias.

- O livro Varal Antológico 4 já está na editora, sendo preparado para o lançamento aqui em Genebra no dia 02 de maio!

- Até dia 25 de janeiro estão abertas as inscrições para a revista de março com o tema MULHER. Use o formulário aqui anexado e venha participar desta edição que será muito especial! (Toda participação na revista é gratuita).

- Até dia 25 de março estão abertas as inscrições para a edição de maio com o tema PRESERVAÇÃO DA VIDA (Preservação da Natureza).

- Está circulando a edição de janeiro! Leia aqui: http://fr.scribd.com/doc/195451231/VARAL-NO-27-JAN-2014-pdf

Ou peça pelo nosso e-mail!

Participe conosco!

Até breve!
 
Abraço amigo,
Jacqueline Aisenman
Editora-Chefe
Varal do Brasil

www.certaslinhastortass.blogspot.com

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Chá das 5 Especial: O VELHO BILL, AS FLORES E EU de Roberto Prado Parte 1

Nesta segunda publicamos a primeira parte do conto O VELHO BILL, AS FLORES E EU de Roberto Prado amanhã e quarta publicaremos a segunda parte e o final respectivamente, então atente se as postagens da faixa das 5. Este é o Chá das 5 especial.
01 - Só para começar, quero deixar bem claro que eu não queria ir ao tal encontro. Alguma coisa me dizia para eu não ir. Não foi só a minha quiromante particular, ou as cartas, as imagens na bola de cristal. Não, era alguma coisa dentro do meu peito que dizia: - Não vá!
Mas no convite estava escrito: BOCA LIVRE.
02 - Cheguei duas horas depois de começado o encontro dos Amigos da Turma de 19..., umas múmias do século passado! O salão estava cheio, aliás, o que eu deveria esperar de um encontro daquele pessoal? E ainda era “Boca Livre”! Eles nunca perderiam essa oportunidade, nunca!
03 – Me “camuflei” no meio da massa e pus-me a procurar o meu velho amigo Bill. Quem é o meu velho amigo Bill? Respondo-vos. O bom velho Willian Grant, o uísque! Só assim para aguentar o porre que seria ver todos aqueles Zé-Manés da minha juventude.
04 – Acho que eu reconheci o Valete do estacionamento... Bem, nesses encontros nós nunca sabemos ou recordamos mesmo quem estamos vendo... Mas acho que o careca gordinho que pegou as chaves do meu carro era o Tomzinho... Naquela época era o Antonio, técnico em contabilidade, malhado de tanto esporte, o “Deus Greco”, sim, Greco, o intelectual de músculos salientes não sabia falar grego... (entendam como quiser isso). Se for mesmo ele, o cara está acabado. E eu, que não praticava nenhum esporte, estou aqui inteirão!
05 – Enfim avisto o garçom. Vou matar as saudades do amigo Bill. Vou atrás do garçom, mas ele segue em frente ou foge de mim! Sigo-o em meio à multidão. Mas quem será aquele sujeito ali no meio...?
06 – Ora, ora, ora, se não é o Alexander Von Brumm, vulgo Scorpion... Ah! A juventude e sua mania de apelidos americanizados. Vou ver de perto se é ele mesmo. Mas no meio do caminho havia um garçom com uma bandeja e sobre a dita bandeja um copo de uísque. Deixo para ver o Scorpion depois, primeiro o prazer, depois o depois...
07 - O miserável desapareceu como por encanto outra vez. Começo a perceber que o garçom é o meu antípoda, está sempre do lado extremamente oposto ao meu. Quando volto a avistá-lo e começo a segui-lo, vejo surgir à minha frente, graças a Deus distraído, o V.V.. Faço meia-volta e sumo de vista. Acho que era isso aquela sensação que me avisava para não vir hoje... 
08 -  Que burburinho enjoado! Mas é bom ficar calado por enquanto, senão vão dizer que estou mais chato que antes... Resolvo procurar o Scorpion. Como ele tem dois metros e quinze de altura, é fácil encontrá-lo. É só procurar um gigante de careca brilhante. Lá esta ele.
09 – Aproximo-me dele carregando uma cadeira de plástico. Detesto festas com cadeiras de plástico... Lá estou eu reclamando outra vez... As pessoas à minha volta pensam que vou arrumar confusão. Elas não me conhecem... Ou será que sim? Como não reconheço noventa e nove por cento dos que estão aqui, é bem capaz que me conheçam... Sigo com a cadeira às costas e a deposito nas costas do Scorpion.
10 – Com as pessoas estupefatas à minha volta, subo na cadeira, e cutuco Scorpion. Silêncio! – O pau vai comer! Quase consigo ouvir o pensamento das pessoas ao lado. Scorpion vira,  num misto de espanto e surpresa. Ao me ver me dá um abraço e grita: - Beto!
Continua...
Por Roberto Prado
O Velho Bill, as Flores e eu é um conto de Roberto Prado, escritor já publicou dois livros pela CBJE, tem seu blog ETC e Basta e é colunista do Folhetim Cultural.

Perfil do Artista: Alexandre Wollner



Nascido em 1928, Alexandre Wollner fez parte da primeira turma do Instituto de Arte Contemporânea do MASP, onde estudou com Lina Bo Bardi e Bambonet, entre 1951 e 1953. Nesse ano, é selecionado por Max Bill para continuar seus estudos na Hochschule für Gestaltung (Escola Superior de Design) em Ulm, Alemanha, onde permaneceu entre até 1958. Participou da segunda Bienal de São Paulo como pintor e desenhou os cartazes da quarta e quinta Bienais, em 1955 e 1957. 

Fez parte do Grupo Ruptura, que representou o núcleo de artistas concretos em São Paulo e fundou, com Geraldo de Barros e outros, o primeiro escritório de design do país, Form-Inform.

Em 1960, abriu o próprio escritório, onde desenvolveu logotipos para grandes empresas, incluindo Eucatex, Klabin e Itaú.

Wollner foi pioneiro em trabalhar o design para além do seu efeito estético e encará-lo como elemento altamente funcional. Suas máximas “Design é projeto, não ilustração” e “Todo logo precisa ser inteligente” exprimem parte do seu conceito sobre o design. Ele trabalhou para a profissionalização da área no Brasil e disseminou o tema ao lecionar durante anos em diversas faculdades do país.

Grupo Editorial Scortecci e Canon do Brasil convidam para inauguração do Espaço Scortecci

Exposição traz destaques da coleção de arte contemporânea de Sérgio Carvalho‏

“Pretexto para te encontrar” de Flávio Cerqueira
(foto: Ding Musa)
 


EXPOSIÇÃO TRAZ DESTAQUES DA COLEÇÃO DE ARTE CONTEMPORÂNEA DE SÉRGIO CARVALHO
 
Mostra fica aberta entre 25 de janeiro e 6 de abril de 2014, no Paço das Artes
 
A exposição “Duplo Olhar – Um recorte da Coleção Sérgio Carvalho” apresenta mais de uma centena de obras de arte contemporânea pertencentes ao advogado Sérgio Carvalho, selecionadas pela curadora Denise Mattar. 

Ao longo dos anos, o colecionador formou um significativo conjunto de obras que reúne importantes artistas brasileiros. Seu olhar, atento e amoroso, ajudou a construir algumas dessas carreiras e ele continua a apoiar novos artistas. Residente em Brasília, frequenta o circuito Rio-SP e acompanha a arte produzida no Centro-Oeste, Norte e Nordeste, o que garante uma representatividade nacional à coleção.
 
O olhar da curadoria traçará, através da coleção, o percurso da arte brasileira rumo ao circuito internacional, do qual hoje faz parte. Serão apresentados 116 trabalhos de diferentes mídias e artistas de faixas etárias diversas. Entre eles, Regina Silveira, Nelson Leirner, Emmanuel Nassar, Iran do Espírito Santo, Barrão, José Rufino, Delson Uchôa, Hildebrando de Castro, Rochelle Costi, Lucia Koch, Marcos Chaves, Mauro Restiffe, Rubens Mano, Marcelo Silveira, Jonathas de Andrade e Rodrigo Braga.
 
Hoje, pintura, escultura, desenho, fotografia, vídeo e instalação não mais se excluem; elas se contaminam, aumentando o espectro de criação e possibilitando leituras complexas e complementares. A curadora agrupou as obras em temas que traduzem alguns dos principais assuntos da arte contemporânea: Corpo, Non-Sense Stories, Memórias- Segredos e afins, Referências, Tessituras, Paisagens-Paisagens, Luz e Narrativas.
 
A mostra abre dia 25 de janeiro e fica em cartaz até dia 6 de abril de 2014, no Paço das Artes, em São Paulo. Um catálogo com todas as obras da exposição, textos e biografias dos artistas será lançado no final de março, juntamente com um debate sobre colecionismo.
 
Serviço
“Duplo Olhar”
25 de janeiro a 6 de abril de 2014
 
Paço das Artes
Avenida da Universidade, 1, Cidade Universitária, São Paulo - SP
 
Postagem: Magno Oliveira
Fonte: A4 Comunicação
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Passeio no Alto por Carolina Pinheiro Lomba


Nasci em Suzano mas moro em Poá desde os 3 dias de idade. Sempre adorei ler o que me deu mais criatividade para escrever. Adoro jogar, estudar, ouvir música (o gênero depende muito do meu humor ou do que estou fazendo).

Carolina Pinheiro Lomba uma vez por mês irá contribuir com este espaço.

Não existe separação física quando as duas almas são conectadas pelo amor. 


Passeio no alto

Caminho sozinha, sorrindo para os céus. 
Mal vejo onde piso, as imagens prendem minha atenção por completo.
Tantos animais, símbolos, sorrisos, casais aos beijos, crianças, doces, heróis, beleza, alegria, esperança. 
Depois de um tempo nem se nota que são apenas nuvens. 
Um lindo e sutil destaque do branco no azul.
As brancas dançam nos céus como quem quer brincar com os seus olhos. 
Rodeiam o Sol, o escondem.
O Azul abre espaço ao branco como quem deixa suas bailarinas mostrarem sua arte.
Daí então elas descem. 
Pequenas gotinhas de água cristalina, pequenas bençãos, pequenos sorrisos, símbolos, animais...
Os beijos dos casais caem na terra se espalhando e deixando no ar aquele cheirinho de infância, de campinho de futebol, de beleza, de alegria, de esperança...
Espero eu que elas, as brancas, continuem sempre dançando, me confundindo, transformando os animais em beijos apaixonados. 
Espero sempre poder andar distraída com as danças brancas. 
Brancos beijos que dançam. Dançam até as esperanças descerem assim.
Quero sempre ver esse sutil destaque do branco em mim.

Perfil de Mari Esther Mendes Perfetti

Mari Esther Mendes Perfetti
 Graduada em Biblioteconomia e pós-graduada em Gerência de Sistemas e Serviços de Informação. Seu primeiro contato com os livros e alunos veio com o trabalho em biblioteca escolar no colégio Rainha da Paz de 1976 a dezembro de 1990, em São Paulo. De fevereiro de 1991 a junho de 2005 coordenou o Centro de Documentação da Editora Scipione do Grupo Abril Educação e atuou junto ao Departamento Editorial selecionando e encaminhando originais de livros para análise. É editora do portal Parceiros do Livro, Editora-chefe do selo Infantil Pingo de Letra da Scortecci Editora e Coordenadora da Escola do Escritor. É coautora do Guia do Profissional do Livro - Informações importantes para quem quer escrever e publicar um livro.
Postagem: Magno Oliveira e-mail: folhetimcultural@hotmail.com 

Biblioteca: Montagem, Organização e Conservação de Acervos‏

Mari Esther Mendes Perfetti

O objetivo do curso é disseminar informações sobre montagem, organização, conservação e higienização de acervos em Biblioteca e Centros de Documentação e do ambiente para preservação, organização e divulgação de informações. Definição de conservação e restauração. O livro e suas partes. Motivos, danos e controle da deterioração de documentos. Catalogação.
Objetivos Específicos: Orientar sobre as rotinas básicas dos serviços realizados nas bibliotecas, cadastro dos números de chamada dos livros, verificação de exempl ares doados, prática da higienização dos materiais bibliográficos do acervo em geral. Prevenir o pessoal que lida com livros e outros documentos para necessidade de controle de agentes que prejudicam sua conservação. Difundir noções de higienização como medida preventiva na conservação de documentos, detectando possíveis focos de deterioração dos materiais.


Data: 28 de janeiro de 2014 (Terça-Feira)
Horário: 14h00 às 17h30
Docente: Maria Esther Mendes Perfetti
Preço: R$ 160,00
Local: Espaço Scortecci

Rua Dep. Lacerda Franco, 96/98
CEP 05418-000 - Pinheiros - São Paulo, SP.
Próximo a Rua Teodoro Sampaio
Estação do Metrô Faria Lima - Saída Teodoro Sampaio


Mari Esther Mendes Perfetti - Graduada em Biblioteconomia e pós-graduada em Gerência de Sistemas e Serviços de Informação. Seu primeiro contato com os livros e alunos veio com o trabalho em biblioteca escolar no colégio Rainha da Paz de 1976 a dezembro de 1990, em São Paulo. De fevereiro de 1991 a junho de 2005 coordenou o Centro de Documentação da Editora Scipione do Grupo Abril Educação e atuou junto ao Departamento Editorial selecionando e encaminhando originais de livros para análise. É editora do portal Parceiros do Livro, Editora-chefe do selo Infantil Pingo de Letra da Scortecci Editora e Coordenadora da Escola do Escritor. É coautora do Guia do Profissional do Livro - Informações importantes para quem quer escrever e publicar um livro.

Escola do Escritor
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Postagem: Magno Oliveira

PRIMEIRO TROFÉU LITERÁRIO "FALANDO DE AMOR" 2014

1. Consideram-se admissíveis a concurso os escritores e poetas que, independentemente de sua nacionalidade, enviem textos em língua portuguesa com o tema AMOR, sendo plenamente aceito qualquer tipo de amor demonstrado no texto entre seres humanos e também o amor religioso/de crença, assim como o amor com relação ao bichinho de estimação/à terra natal etc. 


2. As inscrições iniciar-se-ão no dia 6 de janeiro de 2014 e se findarão no dia 2 de fevereiro de 2014 (prorrogáveis até o dia 16 de fevereiro do mesmo ano, se o número de inscrições se mostrar insuficiente), sendo que o resultado tem previsão de publicação para o dia 21 de fevereiro. De qualquer forma, a previsão é de enviar a premiação até o dia 28 de fevereiro de 2014.


3. Cada escritor(a) poderá enviar até 5 (cinco) textos em prosa e/ou até 5 (cinco) textos em verso, além do currículo literário de até 15 linhas e do endereço com CEP para o envio da premiação para  reinodosconcursos1@gmail.com, sendo que a taxa de inscrição por texto é de R$15,00 e deve ser depositada no  Banco ITAÚ, na conta corrente n. 14.906-8 da agência 6134.

4. É importante que se preencha o campo assunto com o seguinte: INSCRIÇÃO NO PRIMEIRO TROFÉU FALANDO DE AMOR. Isto facilita deveras o trabalho do receptor das inscrições.

5. Não é obrigatório que os textos enviados sejam inéditos, desde que não tenha havido cessão de direitos autorais para outrem em virtude de concursos literários ou livre disposição qualquer.

6. Uma vez que o(a) escritor(a) participar deste concurso, estará aceitando a decisão soberana e irrecorrível do júri no que concerne a dirimir dúvidas ausentes deste regulamento.

7. Não será devolvido o valor no caso de desclassificação dos textos.

8. Até o dia 2 de fevereiro de 2014 deverá ser enviado o comprovante de depósito digitalizado, fotografado ou através de seus dados digitados.

9. O(a) concorrente é plenamente responsável pela veracidade das informações prestadas e pela eventual prática de plágio total ou parcial, sendo que tal prática acarretará a desclassificação imediata do(a) concorrente, sem prejuízo das sanções penais e cíveis cabíveis.

10. Serão premiados os vencedores por categorias prosa e verso, da seguinte forma:

- troféu para o primeiro lugar geral no concurso.

- primeiro lugar: medalha de ouro personalizada para o concurso + certificado + divulgação do texto no site reinodosconcursos.com.br + entrevista por email a ser publicada no mesmo site.

- segundo lugar: medalha de prata personalizada para o concurso + certificado + divulgação do texto no site reinodosconcursos.com.br + entrevista por email a ser publicada no mesmo site.

- terceiro lugar: medalha de bronze personalizada para o concurso + certificado + divulgação do texto no site reinodosconcursos.com.br + entrevista por email a ser publicada no mesmo site.

- menções honrosas a critério do júri do concurso.

11. Importante é dizer que este concurso NÃO VISA À CONFECÇÃO DE ANTOLOGIA e que não haverá cessão de direitos autorais em favor do concurso.

12. A comissão julgadora será composta por membros ligados à literatura brasileira e atuantes na mesma cena.

13. Considerar-se-ão no julgamento: correção de linguagem; beleza das imagens poéticas (no caso da categoria “poesia”); originalidade; criatividade; coesão e coerência.


Niterói(RJ), janeiro de 2014. 

Postagem: Magno Oliveira e-mail: folhetimcultural@hotmail.com

Dia 18 na Opereta Cia Siso"Fragmentos: Diário de um Louco"

No dia 18 de janeiro, a Cia Siso Teatral estará apresentando o espetáculo "Fragmentos: Diário de um Louco" em nosso espaço.

Compartilhe sobre essa apresentação com os seus amigos... E venham assistir!

Para maiores informações, acesse o nosso blog: http://acopereta.blogspot.com.br/2014/01/apresentacao-da-peca-fragmentos-diario.html
 
Postagem: Magno Oliveira e-mail: folhetimcultural@hotmail.com
 
 

Inscrições abertas para Passos da Paixão 2014


terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Lançamento do e-book Labirinto de Lembranças, livro de poemas de Jacqueline Aisenman.

http://2.bp.blogspot.com/-Fywq-k5_zxw/Uqfz3X2rT9I/AAAAAAAAKfs/_hrrVJHPzqQ/s640/capa+labirinto.JPG
As horas, só passam por nós
como vento silencioso, calmo e quente.
Chegam leves de esperanças
e vão-se carregadas de lembranças.
Quando chegam chamam-se presente
ao partir já as chamamos passado
mas são elas as horas
as mesmas que esperamos
sentados, correndo, ansiosos, desesperados
sem vontade, com desejos, corações apertados...
Faça o download gratuito aqui:
Se desejar pedir por e-mail a versão em PDF ou para Kindle, peça gratuitamente aqui: coracional@gmail.com
Postagem: Magno Oliveira e-mail: folhetimcultural@hotmail.com